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A Sensibilidade da Graça

Texto: Jo 8:10-11

 

Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.

 

Jesus foi ao Monte das Oliveiras onde orava, voltou ao templo para ensinar e a multidão se reuniu em torno dele quando apareceram líderes religiosos inescrupulosos e arrogantes para estabelecer um confronto com Jesus, colocando no cenário uma mulher apanhada em adultério.

O confronto se dá entre três forças:

 

O uso da lei mosaica implacável de um lado que exigia o apedrejamento da mulher e do homem apanhados em adultérios; a lei romana que desautorizava os judeus a execução dessa lei; e a lei restauradora da graça de Deus.

 

Se Jesus fosse a favor de Moisés estaria contra Roma; se fosse a favor de Roma estaria contra Moisés. O alvo deles era condenar Jesus, não a mulher porque esta já estava condenada. Mas Jesus abandonou Moisés e Roma e foi a favor da sensibilidade da graça de Deus.

 

A fragilidade daquela mulher estava exposta e humanamente desprotegida. Seria brevemente mais uma vítima das forças impiedosas do mal.

 

O julgamento era desumano e sem misericórdia, mas a graça de Deus prevaleceu. Abraçou e protegeu aquela frágil alma fazendo emudecer toda voz propaladora de juízo infame, injusto e carnal.

 

A graça de Deus não estava ali para discutir o passado daquela mulher. A bondade de Deus é restauradora. Abre portas para um novo e refrescante começo.

 

Se o diabo nos acusa de um lado e ele é o único que se presta a esse papel, temos a nosso favor a graça de Deus que está acima de qualquer artifício e engenhosidade humana.

 

A sensibilidade da graça de Deus enxerga o valor de uma vida humana e a redime; avalia a dor da alma e ministra alívio; fecha as portas do inferno e abre as do céu para um presente, um futuro e uma eternidade com Deus.

 

Pastor Joaquim Vidal