O primeiro natal foi realizado ao cheiro da palha, do gado e do curral na simplicidade de uma manjedoura. Ele não foi celebrado nos templos, nas catedrais e nem nos palácios luxuosos, como não poderá ouvir sua mensagem de celebração no estardalhaço dos shoppings, das mesas fartas e ao cheiro das drogas e bebidas.
O primeiro natal foi celebrado no esplendor do brilho providencial de uma estrela, ao som de um coral harmonioso e sublime de anjos nas campinas de Belém e na expressão de generosidade dos reis magos ao ofertar incenso, mirra e ouro; como não poderá ser expresso pela figura pífia de um papai Noel, de galhos de árvores secas e o simples brilho de lâmpadas coloridas.
O primeiro natal foi realizado no meio de uma noite escura, mas a sua mensagem ressoou além dos rios, das montanhas, dos prados, de vilas, aldeias e cidades; ultrapassou gerações, civilizações e fronteiras anunciando aos homens, nestes dois mil anos, que já raiou no horizonte de cada um, a dia de grande gozo, das boas novas de salvação.
O primeiro natal conta a história da nossa salvação – O povo que andava em trevas viu grande luz – Is. 9:2; ele nos conta a história da fidelidade de Deus.
Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: 23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco).
O primeiro natal ainda pode ser celebrado hoje, celebre genuinamente!
Pr. Joaquim Vidal